Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.

Mario Quintana

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

erros recorrentes

To numas de escrever o que já foi escrito, de repetir, ser lógica e óbvia.
To numas de ser repetitiva e entediante.
To que nem a chuva, bem previsivelsinha. Cai todo dia, para um tanto e cai novamente. E todo mundo sabe que vai cair novamente e todo mundo acha um saco, já falou que é chato e repete que é chato de forma chatinha.
To numas de silêncio
To numas de falar o que já falei
To numas de alternar mal humor e bom humor, como sempre...
To numa de escrever desse meu jeito pouco inovador de começar todas as frases iguais e termina-las diferentes (da uma cadência repetitiva, mas que chama uma atençãosinha)
To nessa de falar no diminutivo coisas que eu acho importante.
Continuo nao curtindo muito o que tenho escrito
Por isso, to numas de citar outros autores que já foram citados e que repetidamente são compartilhados por ai como se suas frase e textos fossem pérolas raras capazes de decifrar a alma humana;
To numas de pressentimento novamente, crente de que algo vai acontecer
To numas de querer que seja diferente, de novo.


"Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doi demaais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."
Caio Fernando Abreu

domingo, 26 de junho de 2011

As coisas que me salvaram o fim de semana:

1. FAM na sexta feira, filme lentooo, porém (pra mim) bom
2. ter fome, circular de bar em bar sem ter onde sentar
3. achar o bar e descobrir que não servem lanches, sentir pontinhas de ódio
4. optar sentar em uma mini mesa no quebra-gelo com 50 mil amigos e pedir lanches, sentir pontinhas de prazer
5. tomar cerveja gelada em uma noite gelada
6. chegar em casa, conversar na madrugada com alguem que fazia tempo que não se conversava
7. família que foi viajar
8. acordar em um sábado de silêncio
9. perceber que não ha demandas lá fora, virar de lado e dormir novamente
10. se dar conta de coisinhas desconfortáveis, chorar um pouco e dormir novamente
11. tomar um vinho e ligar pra uma amiga
12. pegar família na rodoviária feliz por retornar
13. ir pra casa de amigos e refletir sobre coisas sérias e bobas
14. ver um filme péssimo
15. tomar vinho e conversar mais um pouco
16. resolver mandar mensagem, atestando vulnerabilidade, na madrugada de sábado pra domingo
17. voltar pra casa e dormir gostoso no meio da madrugada
18. acordar indignada pensando que as pessoas fazem coisas desnecessárias e idiotas
19. sentir-se louca por alguns minutos
20. dormir novamente e acordar com música e feliz
21. constatar que domingos de chuva podem ser perfeitos
22. saber que fez o que tinha que ser feito...
"a gente ria tanto
desses nossos desencontros
mas você passou do ponto
e agora eu já não sei mais..."

terça-feira, 31 de maio de 2011

prece

Fastidioso se faz o silêncio
Correndo junto ao dia mudo e macio
Gastando seu viço entre o quieto e o vazio
Quero algo pra contar, pra chorar e pra viver
Dá-me idéias pra cantar, pra plantar e pra colher
Um feitiço que me altere, me cutuque e que me solte
Quero vida pra sentir sem ligar pro que isso importe

Nany Gregório

terça-feira, 24 de maio de 2011

sementes do afeto

A gente passou por poucas e boas.
Descobriu o mundo além do campus, driblou fantasmas, experimentou sabores.
Sofreu a dor da outra por uma perda ou outra. E comemorou as conquistas mais bobinhas e gigantescas (dentro desse nosso universo amplo).
A gente matou aula achando o máximo, tomou cerveja todos os dias sem achar que éramos alcóolatras e tínhamos certeza das pessoas melhores que éramos cada hora que passava.
A gente deu bronca uma na outra e despejou na outra coisas que nem sabíamos se fazia sentido e nunca saberemos
A gente se afastou (hoje sei que um tanto sofrida, mas sabiamente) e nos reaproximamos tentado estar renovadas (e acredito sim que hoje essa amizade é a amizade que a gente queria desde o aniversário dos 26, há 10 anos atrás).
Eu te vi crescer eufórica e borocoxô, que ia mudar e permanecer, que não ia mais e ia novamente.
E foi assim que eu te vi contar que a vida em ti nascia dnovo. E que tudo podia se renovar e que agora sim você viveria a prece do amor livre!
Que fiquem de lado os copos, o salto alto e o armário arrumado por um tempo. Que venham a casa nova, as pequenas crises, e o sorriso escancarado no rosto na espera do(a) pequeno(a) prestes a trazer a boa nova de que tudo na vida pode sim ser ainda melhor e mais incrível!

Viva a Lu! Viva esse bebe querido que vem ai! Viva os sapatos e sandálinhas rasteiras!

Nos encontramos!

Da amiga, e da tia já "a mais coruja"
Bi

sábado, 7 de maio de 2011

Pressentimento

Cheia de trabalho, cheia de coisa pra fazer... criando tempo e espaço pra ver se as coisas podem dar certo. Achando que é pequena diante de todas as responsabilidades que lhe foram passadas; Desconfiando de que possa estar agindo errado e de que a qualquer momento tudo pode desmoronar. Com dificuldade de saber se quer estar longe ou perto das pessoas. Com o pequeno tormento de resolver se ouve música, dança, canta ou escreve e estuda.
A ponto de duvidar que as coisas possam ser boas e se resolvam da melhor forma possível. Ainda assim, ainda com tudo parecendo meio frágil e incerto. Ainda com o frio na barriga, e a sensação de que os pés não estão seguros no chão, não sabe porque mas sente uma brisinha de bons ventos. É só um bom pressentimento, algo que faz com que ela tenha um riso no fundo do rosto ao mesmo tempo que sente uma pontinha de emoção...
Será possível?