Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita.

Mario Quintana

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

"[...]Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável.[...]"
Oswaldo Montenegro

sábado, 15 de outubro de 2011

Era mais...

As coisas as vezes são tão incoerentes que se assemelham a sonhos ou delírios. Por vezes, a sensação é de que pode ser pior se a opção for acordar e encarar o que é real. Não faz muito tempo essa sensação em mim se fortaleceu... No entanto uma fresta de luz, indicando a saída, insiste em permanecer diante dos meus olhos.

Voltei de um workshop de Psicodrama achando que nada havia mexido ou me provocado mudanças. Achando que a emoção havia sido embotada e que o encontro não tinha sido capaz de me trazer personagens não atuados... questão de tempo pra perceber que o o encontro foi mais...

O workshop se chamou “Não estamos sós”.... E ai lembrei agora intensamente de quem está comigo independente do que for...

Algumas pessoas estão com você dependente de algo... e essa é uma escolha a qual não abafo com julgamentos... Mas quero dizer aqui, que lembrei das que estão por perto independentemente.

Voltei de uma viagem que fiz com uns amigos há uma semana atrás. Viagem cheia de importantes constatações. Uma delas, e a que mais me coloca em lugar de privilégio, foi a confirmação da amizade. Eu tenho amigos porretas. E falo dos que foram comigo e dos que ficaram por aqui (e alguns do outro lado do mundo). Talvez viagens me chamem pra esse depoimento porque elas proporcionam a obrigatória excessiva convivência e, portanto, fortificam ou enfraquecem laços.

Meus amigos são aqueles, que da forma mais piegas possível, silenciam ao meu lado, se “fodem” comigo, estão comigo até o fim, ainda que estejam irritados, ainda que estejam doentes e doloridos. Não se faz necessário agradar, se agradar não estiver em pauta.

Não ser bacana e alto astral o tempo todo, tem seus problemas (eu já falei disso aqui nesse blog). Você arduamente e dolorosamente desvenda quem quer caminhar com você ou não quer. Mas só quando se pode ser o que se é, só quando se encarna a vida (como diz minha amiga de blog Livia), só assim é possível erguer a cabeça e seguir de forma mais ou menos torta.

Na experiência perceptiva de que os acontecimentos são mais do que aparentam ser, essa semana uma dor me pegou. Dna Augusta se foi . Eu nunca fui o tipo de neta que freqüentou a casa da vó. Por algum motivo (que lá no fundo eu sei) meu pai não me implantou esse hábito. Por algum motivo eu não o criei depois que ele se foi. Hoje já não tenho mais tempo de confirmar com ele porque me negou visitas tantas vezes a minha vó, mas sei que isso não tinha nada a ver com o grande amor que ele sentia por ela. E assim, apesar de vê-la com pouca freqüência o amor que reservei a ela era o suficiente pra saber que a tinha e me sentir orgulhosa do fato. E não achando que era tarde, eu me dei conta que Dna Augusta era mais, que minha dor por perde-la era mais, meu amor por ela era mais e minha ligação com a historia dessa família também.

Quem me ajudou a olhar pra isso foram meus amigos, que constatei nesses últimos tempos que são mais... Isso que se chama vida cotidiana é mais do que a dor que sinto no peito todas as vezes que não sou amada, querida ou satisfeita.

A vida é o abraço que recebi hoje no fim do dia no workshop como forma de agradecimento. É a constatação de que Dna Ausgusta está dentro de mim pra sempre. É saber que mesmo achando por diversas, enúmeras e inusitadas vezes que tudo se foi e que o mundo te nega o olhar doce e acolhedor, de que mesmo assim, há quem esteja disposto a compartilhar amor e principalmente dor e quem até o fim te renova a certeza do dia seguinte...Mas sim, a vida essa de cada dia, também é a dolorosa constatação de que o corte de cena pode acontecer a qualquer momento e de que se frustrar também é caminho.

A todos que puderam, podem e poderão estar no meu caminho e seguir a jornada, a todos que se despedem comigo dos cegos do castelo, meu mais sincero agradecimento. São todos bem vindos...

"It's not about rihgt or wrong, but finds someone who believes in the same bullshit you do"

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Frutas frescas

Eu me lembro dos cigarros acesos para mim
Do azedo dos tapas
Da sujeira dos becos

Mas eu gosto mesmo é das frutas frescas,
do orvalho que escorre

Lembro-me bem das noites em claro
da angústia de nunca saber
o seu nome de cor

Mas gosto mesmo é das frutas frescas
colhidas do pé para a boca que morde

Não me sai da cabeça
o amargo do não, o eterno
talvez, a loucura do se
a franqueza do sim

Mas eu gosto mesmo é das frutas frescas,
da doçura do sumo

Eu sei e não saio dos gritos
que ecoam
dos velhos tempos que voam

Mas eu gosto mesmo é das frutas frescas
que caem maduras
na lama do chão.

(BIA N)

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

hoje, rola uma cansaço desses cansaços bem cansativos.

eu sou hoje esse desencontro de tudo que quero e tudo que não dá certo em mim. e em mim tudo continua sendo esse corte de cena no clímax da ação.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

erros recorrentes

To numas de escrever o que já foi escrito, de repetir, ser lógica e óbvia.
To numas de ser repetitiva e entediante.
To que nem a chuva, bem previsivelsinha. Cai todo dia, para um tanto e cai novamente. E todo mundo sabe que vai cair novamente e todo mundo acha um saco, já falou que é chato e repete que é chato de forma chatinha.
To numas de silêncio
To numas de falar o que já falei
To numas de alternar mal humor e bom humor, como sempre...
To numa de escrever desse meu jeito pouco inovador de começar todas as frases iguais e termina-las diferentes (da uma cadência repetitiva, mas que chama uma atençãosinha)
To nessa de falar no diminutivo coisas que eu acho importante.
Continuo nao curtindo muito o que tenho escrito
Por isso, to numas de citar outros autores que já foram citados e que repetidamente são compartilhados por ai como se suas frase e textos fossem pérolas raras capazes de decifrar a alma humana;
To numas de pressentimento novamente, crente de que algo vai acontecer
To numas de querer que seja diferente, de novo.


"Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e dizer uma coisa terrível, mas que tem que ser dita. Tem que ter coragem de olhar no fundo dos olhos de alguém que a gente ama e ouvir uma coisa terrível, que tem que ser ouvida. A vida é incontornável. A gente perde, leva porrada, é passado pra trás, cai. Dói, ai, doi demaais. Mas passa. Está vendo essa dor que agora samba no seu peito de salto agulha? Você ainda vai olhá-la no fundo dos olhos e rir da cara dela. Juro que estou falando a verdade. Eu não minto. Vai passar."
Caio Fernando Abreu

domingo, 26 de junho de 2011

As coisas que me salvaram o fim de semana:

1. FAM na sexta feira, filme lentooo, porém (pra mim) bom
2. ter fome, circular de bar em bar sem ter onde sentar
3. achar o bar e descobrir que não servem lanches, sentir pontinhas de ódio
4. optar sentar em uma mini mesa no quebra-gelo com 50 mil amigos e pedir lanches, sentir pontinhas de prazer
5. tomar cerveja gelada em uma noite gelada
6. chegar em casa, conversar na madrugada com alguem que fazia tempo que não se conversava
7. família que foi viajar
8. acordar em um sábado de silêncio
9. perceber que não ha demandas lá fora, virar de lado e dormir novamente
10. se dar conta de coisinhas desconfortáveis, chorar um pouco e dormir novamente
11. tomar um vinho e ligar pra uma amiga
12. pegar família na rodoviária feliz por retornar
13. ir pra casa de amigos e refletir sobre coisas sérias e bobas
14. ver um filme péssimo
15. tomar vinho e conversar mais um pouco
16. resolver mandar mensagem, atestando vulnerabilidade, na madrugada de sábado pra domingo
17. voltar pra casa e dormir gostoso no meio da madrugada
18. acordar indignada pensando que as pessoas fazem coisas desnecessárias e idiotas
19. sentir-se louca por alguns minutos
20. dormir novamente e acordar com música e feliz
21. constatar que domingos de chuva podem ser perfeitos
22. saber que fez o que tinha que ser feito...
"a gente ria tanto
desses nossos desencontros
mas você passou do ponto
e agora eu já não sei mais..."

terça-feira, 31 de maio de 2011

prece

Fastidioso se faz o silêncio
Correndo junto ao dia mudo e macio
Gastando seu viço entre o quieto e o vazio
Quero algo pra contar, pra chorar e pra viver
Dá-me idéias pra cantar, pra plantar e pra colher
Um feitiço que me altere, me cutuque e que me solte
Quero vida pra sentir sem ligar pro que isso importe

Nany Gregório

terça-feira, 24 de maio de 2011

sementes do afeto

A gente passou por poucas e boas.
Descobriu o mundo além do campus, driblou fantasmas, experimentou sabores.
Sofreu a dor da outra por uma perda ou outra. E comemorou as conquistas mais bobinhas e gigantescas (dentro desse nosso universo amplo).
A gente matou aula achando o máximo, tomou cerveja todos os dias sem achar que éramos alcóolatras e tínhamos certeza das pessoas melhores que éramos cada hora que passava.
A gente deu bronca uma na outra e despejou na outra coisas que nem sabíamos se fazia sentido e nunca saberemos
A gente se afastou (hoje sei que um tanto sofrida, mas sabiamente) e nos reaproximamos tentado estar renovadas (e acredito sim que hoje essa amizade é a amizade que a gente queria desde o aniversário dos 26, há 10 anos atrás).
Eu te vi crescer eufórica e borocoxô, que ia mudar e permanecer, que não ia mais e ia novamente.
E foi assim que eu te vi contar que a vida em ti nascia dnovo. E que tudo podia se renovar e que agora sim você viveria a prece do amor livre!
Que fiquem de lado os copos, o salto alto e o armário arrumado por um tempo. Que venham a casa nova, as pequenas crises, e o sorriso escancarado no rosto na espera do(a) pequeno(a) prestes a trazer a boa nova de que tudo na vida pode sim ser ainda melhor e mais incrível!

Viva a Lu! Viva esse bebe querido que vem ai! Viva os sapatos e sandálinhas rasteiras!

Nos encontramos!

Da amiga, e da tia já "a mais coruja"
Bi

sábado, 7 de maio de 2011

Pressentimento

Cheia de trabalho, cheia de coisa pra fazer... criando tempo e espaço pra ver se as coisas podem dar certo. Achando que é pequena diante de todas as responsabilidades que lhe foram passadas; Desconfiando de que possa estar agindo errado e de que a qualquer momento tudo pode desmoronar. Com dificuldade de saber se quer estar longe ou perto das pessoas. Com o pequeno tormento de resolver se ouve música, dança, canta ou escreve e estuda.
A ponto de duvidar que as coisas possam ser boas e se resolvam da melhor forma possível. Ainda assim, ainda com tudo parecendo meio frágil e incerto. Ainda com o frio na barriga, e a sensação de que os pés não estão seguros no chão, não sabe porque mas sente uma brisinha de bons ventos. É só um bom pressentimento, algo que faz com que ela tenha um riso no fundo do rosto ao mesmo tempo que sente uma pontinha de emoção...
Será possível?

sábado, 26 de março de 2011

Dos cegos do castelo me despeço e vou (tributo a mim mesma)

Quando eu era mais jovem. Eu sou bem jovem ainda, rsss... mas quando eu era mais, eu achava que eu tinha que ser bem humorada, solícita e sensata sempre. Por muito tempo foi assim. Eu fui uma criança queriiiidaaa, fofinha, calma e que colaborava com todos. Uma adolescente legal, estudiosa e que também tinha sua roda de amigos e segredos. Mas eu era muiiito legal com todos. Sim, boa menina, orgulho da mamãe.

Cara, eu olho pra trás e vejo, eu era sim uma chatinha, um porre. Mas as pessoas não achavam isso de mim. Eu estava lá, sempre disponível. E na maioria das vezes as pessoas gostavam muito e inclusive me admiravam. Mas eu, eusinha, sei que naquele tempo, lá no fundo, eu me achava uma pessoa sem sal, sem graça, sem atrativo, chatinha, normal, banal... Sabe pra que? Pelo mesmo motivo que você faz coisas pros outros e depois não tem muita certeza se devia ter feito, pelo mesmo motivo que você se submete as coisas e acha que acabou pagando um preço caro demais... pra ter amor.

Meu povo, a gente quer muito ser amado, admirado, querido. Até quando fazemos coisas esquisitas, estúpidas e sem sentido é disso que estamos atrás.

Eu tive a síndrome da adolescência tranqüila (com um histórico familiar nada tranqüilo, portanto não fazia sentido), achando que agradando todo mundo o amor aconteceria. E ai foi assim, com uma auto-estima que não era das melhores, que eu me dedicava ao mundo e me despedaçava com uma raiva boba que a gente tem achando que o mundo tem que dar tudo de volta.

Mas ok... o tempo passou; rolaram umas chacoalhadas no meio do caminho pra ver se a garota se tocava que podia ser uma pessoa bem mais interessantinha do que aquele ser afetuoso e bondoso. Tive amigos que me chacoalharam, tive uma relação que se arrastou por anos por obsessão minha (em que eu era inteira e ele so queria meia pessoa, meia Bia) mas que serviu pra acordar, tive a universidade e tive a mim mesma. Me revirei do avesso, escarafunchei, procurei, vigiei, esquadrinhei até me despedir de alguns cegos do castelo, e achar algo parecido com o que eu desejava ser...

E o que quero ser é a Bi / Bia, a Bia que vai ao psicodália pela primeira vez sentindo que ta fazendo uma super ousadia, a Bi que é irônica, a Bia que fica mal humorada pela manhã, a Bia que engata em uma bobagem atrás da outra. A Bia intransigente e que tranca a porta do quarto, a Bi que abre a porta e quer todo mundo por perto. A Bia que quer retorno e investimento nas relações, a Bia que faz longos silêncios, que fala palavrão; A Bia que ri alto e que adora sambar. A Bia que não suporta ver pessoas que ama se afundando no raso, mas vez ou outra se afunda também. A Bia que se apaixona e acha que aquele ser pode ser tudo na vida dela, a Bia que se decepciona e quer ficar longe por um tempo. A Bi/Bia que finalmente, para Lu, Julie, Pati, Marta, Clarete, vai fazer 30 (trintaaaa) e vai fazer A FESTA... a Bia do maracatu pro desespero do Chris e do Blues pra alegria do movimento;;; A tia Bi apaixonada pela gotosinha; A Bia que sente saudades, imensas saudades e tem seções nostálgicas da vida, a negrinha que não é sempre tão positiva assim, mas que procura uma saída.

A afro-descendente que ta aí. To na área, to disposta, to querendo, e ta bem bom assim...
E sim, esse texto é um tributo a mim mesma , eu me amo, haha!!

quarta-feira, 2 de março de 2011

Eu vou torcer

To postando essa música porque ela tem feito o maior sentido pra mim nos ultimos dias... As vezes esqueço de torcer pelas coisas bonitas e queridas e ai sinto que nao sou bem eu, ou melhor que sou eu nao querendo ser... torcer o tempo todo é meio foda... mas quando lembro de torcer pelo menos um pouquinho, me alegro


Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor...

Pelas coisas bonitas
Eu vou torcer
Eu vou!...(2x)

Pelo inverno, pelo sorriso
Pela primavera, pela namorada
Pelo verão, pelo céu azul
Pelo outono, pela dignidade
Pelo verde lindo desse mar...

Pelas coisas bonitas
Eu vou torcer
Eu vou!...(2x)

Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor...

Pelas coisas bonitas
Eu vou torcer
Eu vou!...(2x)

Pelas coisas úteis
Que você pode comprar
Com dez reais
Pelo bem estar
Pela compreensão
Pela agricultura celeste
Pelo meu irmão
Pelo jardim da cidade
Pela sugestão
Pelo amigo
Que sofre do coração...

Pelas coisas bonitas
Eu vou torcer
Eu vou!...(2x)

Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor...

Pelas coisas bonitas
Eu vou torcer
Eu vou!...(2x)

(Jorge Benjor)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

lealdade

EU tomei uma decisão esta semana que me coloca em um lugar que,sob alguns olhos, parecerá cruel, injusta, egoísta, sem compaixão.
A decisão me dói, mas tem que ser feita porque, ao contrário do que aparenta, ela é baseada em afeto, amor e desejo de reparação.
Eu tenho uma verdade: é essa verdade que me define, que diz quem eu sou, que me faz acordar todo dia, que me faz ter esperança quando tudo parece sem saída, que me deixa em paz mesmo quando só, que me mobiliza diante do fato de ter quem amo em risco. A minha verdade é uma mistura de fé com lealdade.
Ser leal é o que crava meu pé e meu coração no que tenho de mais verdadeiro. É impossível ser leal mentindo, disfarçando, fazendo de conta. Talvez por isso ela possa doer; porque só funciona com a sinceridade. Mas a minha lealdade é cheia de fé, de vontade de ver quem amo feliz, de esperança de que é na verdade que se cresce e se é capaz de mudar.
Se a minha lealdade, a princípio, ferir quem me é caro e especial, me perdoe, ela é o que tenho de mais especial e sincero a te oferecer.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

pra começar

pra começar o ano, uma festa de arromba (como diz meu amigo Chris) na casa de um querido casal de amigos
pra começar, amigos aqui em casa, dias seguidos, bebendo, contando piada, brincando, rindo, dormindo pelos cantos
pra começar, pizza
pra começar, reaproveitamento do jantar do reveillon
pra começar, praia
pra começar, trânsito
pra começar o ano, muito trabalho
pra começar o ano, pega e leva sobrinha
pra começar o ano, susto
pra começar, acidente com a familia e coração na mao
pra começar, a vida gritando
pra começar, sem chão
pra começar, medo da perda
pra começar, Dna Augusta dando os primeiros sinais dos seus 91 anos frágeis
pra começar janeiro, o motoqueiro fugindo da policia bate no carro
pra começar paciencia e oração
pra começar o ano, feijoada de despedida
pra começar o ano, as cicatrizes no corpo e o agradecimento
pra começar, a vida preservada
pra começar o ano, a certeza da vida frágil, da vida desejada, de que o tempo é o senhor da razão e de que é preciso a banal, piegas e indispensável esperança...
ai vem 2011...